De acordo com o estudo socioeconômico
do TCE – RJ 2012:
Na página 46
“O Programa Saúde da
Família – PSF, aliado ao dos Agentes Comunitários de Saúde – ACS e ao das
Equipes de Saúde Bucal – ESB, é compreendido como a estratégia principal para
mudança do antigo modelo, superando a antiga proposição de caráter
exclusivamente centrado na doença para uma ação preventiva que deverá sempre se
integrar a todo o contexto de reorganização do sistema de saúde.”
Neste contexto, por que a
prefeitura de Campos dos Goytacazes insiste em manter o velho modelo? Por que não
convocou os aprovados no concurso do PSF? O fato sugere que o problema é político
e resulta em votos quando se têm contratados e consequente manutenção no poder,
pois os concursados não são obrigados a votar na atual administração.
Na página 47:
“A implementação dessa
estratégia preventiva no estado do Rio de Janeiro, de acordo com o Ministério
da Saúde, até finais de 2011, ainda não havia se consolidado: Campos dos Goytacazes não
possuía ACS nem ESF; São Fidélis não dispunha de ESF; 18 municípios não
dispunham de ESB e 77, de ESB 2. Os desafios que se impõem para um melhor andamento dessa política de
saúde pública vão desde a precarização dos processos de seleção e recrutamento,
bem como das relações de trabalho, com baixos salários, carga horária excessiva
e contratações instáveis, e passam pela falta de entrosamento e capacitação dos
agentes comunitários de saúde e dos
demais componentes das equipes, culminando com a demanda excessiva e com a
reversão da ênfase inicialmente proposta:
de preventiva e promotora da
saúde para tão somente curativa.”
O trecho destacado mostra
um retrato real da situação da saúde em Campos dos Goytacazes. Portanto, a quem
interessa esta situação no município? Tirem
as suas próprias conclusões.
Para finalizar vejam que
de acordo com a avaliação do IDSUS a cobertura das equipes de atenção básica é
1,87, ou seja, 18,7% da população. Quais são os investimentos da prefeitura
nesta área?
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