A possibilidade de formar a equipe do NASF,
dentro dos moldes referidos, pressupõe um processo de análise dos gestores juntamente com as equipes de Saúde de Família
(ESF) e os conselhos de saúde. Antes de definir quais profissionais farão
parte do NASF em cada região, é importante que o gestor coordene um processo de
discussão, negociação e análise com as equipes de SF e com a participação
social, para definir quais profissionais serão contratados. A participação das
equipes de SF (ESF) e dos representantes da população é fundamental, porque
conhecem profundamente as necessidades em saúde de seu território e podem
identificar os temas/situações em que mais precisam de apoio. Essa participação
também é importante porque esse é o primeiro momento da relação dessas equipes
e da população com os profissionais do NASF, ainda que eles ainda não estejam
presentes, e vai facilitar um vínculo positivo entre população, equipes e
profissionais do NASF. Isso deve acontecer não somente no início da
implantação, mas também ao longo do tempo, em momentos de ampliações,
modificações, transformações etc. [pág 24 Brasil. Ministério da Saúde.
Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde na escola
/ Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção
Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. 160 p. : il. – (Série B. Textos
Básicos de Saúde) (Cadernos de Atenção Básica ; n. 27)]
Como o município pretende implantar o NASF sem
ESF? Vejam que dentro das regras dos NASF é fundamental a presença de
profissionais do ESF.
Nenhum comentário:
Postar um comentário